segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quentes e boas

Sábado à noite.
Depois de uma looooonga formação (em que se viu tudo menos o maldito plasmídeo da bactéria) soube mesmo bem chegar a casa e ter um abraço deeeeeeeeeeeeeeeeste tamanho à espera e um cão saltitão a reclamar os mimos que durante a tarde estiveram ausentes. Melhor que isso, "e se fizéssemos umas castanhas?" Ora isso nem se pergunta.

Tarde fria, noite escura, e eis que o diabo começa a atear a fogueira onde as ditas iriam ser sacrificadas. Ouvia-se o sal a estalar e a fazer crescer água na boca enquanto antevia o pitéu que se avizinhava. Mafarrico e saltarico rondavam o fogareiro e pouco depois traziam consigo as castanhas. Quentinhas, bem abertas (para não dar trabalho a descascar) e com sal q.b. para dar o gostinho.

Há muito tempo que não comia castanhas tão boas.
Nem que me soubessem tão bem.
Viva o Outono!


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