terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dias sem sol.

Hoje quando me levantei dei por falta de qualquer coisa em casa.
Do sol, basicamente, que todas as manhãs entrava pela janela do corredor a dar os bons dias a gentes e bichos. Foi o suficiente para começar o dia da forma mais mecânica e menos interessante possível. Acompanhado de um estado de espírito o mais acabrunhado possível.
Valeu-me a companhia da viagem. É o que dá partilhar boleias: há sempre coisas giras para partilhar e coisas parvas para nos fazer rir. Mas hoje foi um dia de profundidade. Entre Ary dos Santos, Vinicius de Morais e Fernando Pessoa, ficou-me a vontade de mudar, de ser maior que eu.
E o mp3 da minha louraça trouxe-me as palavras que ficaram cá dentro a agitar:

"Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. 

Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."


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